terça-feira, maio 23, 2006

Gostava que soubesses
que guardo a alegria.
Gostava que soubesses
que não a deixei
na estrada, assim, perdida na poeira,
ainda te lembras daquela menina,
na sua timidez ,
hoje
é uma mulher.

sexta-feira, maio 19, 2006


Houvesse um dia sonhos,
quisessem os desígnios provocar o tempo
Repusessem as peças no tabuleiro,
simplesmente o tempo recuasse
Não quero perder a memória,
o cheiro e o tacto inigualável.
Farei tudo para a proteger.
Arrancou-se uma parte do futuro,
ideais que jamais realizarei,
Promessas horrorosamente cheias de amor,
Quisesse a vela chegar ao fim,
o preenchimento do meu espírito
foi interrompido por um sopro.
Houvesse quem não acordasse.
Houvesse quem me amou tanto.
Reconheço eternamente a vida
Daria a flor da luz por aquele sorriso
Houvesse um tempo que dir-se-ia,
carregado de objectivos comuns,
quiseram os desígnios barrar o rio.

quarta-feira, maio 17, 2006

A Vida atribulada do Sr. Minervino. Uma rajada de vento e pffffuuuuu...

quinta-feira, maio 11, 2006

Prosa de um louco

No meu quarto cor de laranja,
vejo os cavalos de prata do mar,
nas janelas em triângulos.
Ao olhar para a cama,
vejo um local de tortura,
não posso depender de ninguém.

Os meus sonhos masturbam-se,
ao longe ouvem-se sinos,
prenuncio da chegada do carrasco,
o meu tormento.

A meia noite aproxima-se,
vão voltar os lamentos dos navegantes,
muitos limões saltam do espelho,
lembram tempestades no oceano.

Tenho uma imagem tua mordendo-me o espírito,
nunca me senti assim, o que se passa contigo?
Chove fora da janela, espicaça-me os olhos.
As mulheres deitam-se de peito aberto.

Toda a poeira assenta,
vou preparar-me para a tortura,
despeço-me dos cavaleiros,
fecho a janela.

domingo, maio 07, 2006

Mãe.
Como passa rápido o tempo...
Quantas historias temos?
tantas e tantas...
Quantas tristezas temos?
Algumas... solitarias.
Alegrias? Hoje... na memoria.
Mas havemos de cumprir a nossa historia, felizes e com quem queremos e podemos estar.
O dia da Mãe, que para mim... foram muitos e espero que muitos sejam.
Admito que as festividades para mim, perderam a verdadeira emoção porque me sinto injustiçado com o destino e as contigências da vida.
Ricardo. Com amor e carinho.