quarta-feira, julho 26, 2006

Unicos e inspiradores de várias gerações, mostraram que as regras artisticas servem pra serem "rasgadas", deixaram um legado fantástico, com o senão de por vezes serem plagiados por aproveitadores comercialmente obcessivos. Gostaria de agradecer pessoalmente(Se fosse possivel), por serem meus ídolos desse género tão complexo que é a comédia inteligente e à elevação do Teatro ao mais alto nível, não se deixando levar pela comédia barata e de baixo ventre, como infelizmente abundam em Portugal. Ao Graham(Já falecido), ao Gilliam, ao Terry, ao John, ao Eric e ao Michael uma grande admiração. Sem presunção!

segunda-feira, julho 17, 2006

Isto é amor.
Isto é amor.
Comer-te a carne.
Arrancar-te os dedos .
Estoirar-te os olhos.
Cozinhar-te nas mais raras especiarias.
Aproveitar o teu sangue para me suicidar.

O silêncio...
o estado que faz confusão a quem não encontra nada no seu interior
e que se torna num aliado admiravel
a quem abre o peito ao mundo.

Traços suaves,
ao mesmo tempo audazes,
no olhar,
perolas que nos queimam o sangue,
imaginação a minha ou então,
uma boca apaixonada.
O corpo que se move no silêncio,
em forma de ataque.
A mistura das mãos,
afectuosas e suadas,
a mistura da saliva,
alucinantes e loucas,
a mistura dos sexos,
são sonhos e dor.
O repouso de um guerreiro
consumido num final cheio de feridas.

quarta-feira, julho 12, 2006

Pâncreas informa, que o Sr. Minervino está a fazer um afastamento introspectivo na zona periférica do Kabwe, na Zambia não deixando claro de levar alguns dos seus livros sobre a proliferação das alcachofras azuis. na carta que mandou conta-nos que distraídamente introduziu o pé num buraco profundo, sendo esse buraco propriedade de umas formigas, as diabo, ficou sem as suas botas de pele de lagartixa dos montes xaricuri. Salvando desta forma o seu pé revestido com a sua própria pele e fugindo de seguida calaçando umas sandálias de enfiar o dedo provenientes do Brasil.
Sr. Minervino continua no seu afastamento introspectivo até qualquer dia... diz que tem saudades das pataniscas com arroz de feijão e da sua bejeca fresca tomada em golfadas ao fim da tarde.
A busca da sua amada que conheceu via internet continua, a princesa Kikirokikó, uma mulher com um pescoço de 33cm e que vive pendurada em árvores. Desejos de felicidade a este raro conquistador romântico e feroz apaixonado.

segunda-feira, julho 10, 2006

O vagabundo a dormir à chuva contradiz a revolução.
Espreito lá para fora e vejo aqueles que defenderam a bandeira com a sua carne,
serem desprezados por um virar de cara.
O vagabundo a dormir à chuva
contradiz a moral dos senhores.
Os fantasmas correm , fujo, a bagagem é assustadoramente pesada, morro demasiadamente lento.
O vagabundo dorme à chuva.