terça-feira, janeiro 04, 2011

Apetece-me falar dos 20 albuns de musica que me têm marcado até este final de ano e inicio de 2011. Muitos ficaram por falar, mas estes, se os houvesse na casa de cada um, já teriam um bom naipe de albuns. Para ouvir e ouvir até sempre, de preferencia com um bom tinto...e por aí adiante.
Cá ficam eles:
1.Beatles - Revolver
2.Beatles - Let it be
3.Pink Flyd - The Wall
4. Pink Floyd - Wish you were here
5. Janis Joplin - I got dem ol´kosmic blues again mama!
6. Elis Regina - Live in Montreux
7. fugazi - the argument
8. Nina Simone - Anthology
9.Portishead - Portishead
10. Mão Morta - Há já muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespiravel.
11. Antony and the Johnsons - I am a bird now
12.Bon Iver - For Emma, forever ago.
13.The Doors - In Concert
14. Nirvana - Nevermind
15. Radiohead - Ok Computer
16.Marillion - Misplaced Childhood
17. Led Zepelin - IV
18. Talking Heads - Litlle Creatures
19.Archive - Live
20. Temptations - Masterpiece

R.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Cheguei a um aniversario estranho...o tempo não se identifica comigo.
Não é possivel ter passado tanto tempo...
Bem,
o lado positivo é ter conseguido passar mais um ano,
e com uma prenda especial:
Estares ainda a meu lado quando já nada o previa, e relembrarmos os aniversarios de quando era pequeno e miudo.
Também tu estás de parabéns... acima de tudo por teres conseguido renascer três vezes...impressionante.
E hoje vamos almoçar juntos.
Beijos Mami.
R.

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Faz 30 anos que perdi
a esperança de ver
os Beatles juntarem-se.

sábado, setembro 25, 2010

Apoquenta-me(palavra que não uso regularmente), esta histeria por modas.
Porquê?
Porque é vazia de conteudo.
E com isso exemplifico a musica: a musica de "hoje" cria fenomenos que me deixam em delirantes espasmos, devido à sua não existência enquanto valor artistico...
são gugus, gagas, jlos, shakiras, carreiras..o mik...as bandas que enchem o "vazio" rock in rio,
que por darem uns acordes reptitivos enchem plateias de milhares,
respirando ao lado em salas pequenas, mas enormes de alma e valor, grupos que levam a arte a serio, como meio de intervenção e meio de discussão.
Bem, gostos são gostos...mas eu fico-me cada vez mais pelos mentores dos estilos que hoje em dia são puros balofos e bafientos figuras cheias de vistosas roupas brilhantes.
Fico-me pelos Funkadelic, Brown, Wonder, Beatles, Zepelin, Floyd, Doors e tantos outro...o nosso Paredes e Zeca e Godinho.
Um dia gostava que a criação musical parasse e voltassemos a ouvir os bons e não aqueles que os media nos dizem que o são.
Sou feliz assim... enquanto oiço: "Part time lover" do S. Wonder ou "Bitches Brew" do M. Davis.
Cada um como cada qual...
mas não nego que a minha visão observa uma quebra de valores na sociedade e um declinio da massa critica, que se deixa ficar nos não pensantes artistas de ipods e derivados.
Um desabafo de quem é feliz sem saudosismos.
R.

sexta-feira, junho 18, 2010

Nestes tempos dificeis... desaparece uma voz sincera e provocadora.
*
Não me chamo grande leitor dele,
mas sinto,
já,
a falta daquele que chama o nome pelo nome sem rodeios,
*
não vejo quem substitua essa voz de
José Saramago.

R.

sábado, maio 29, 2010

As "Perolas" de D. José Policarpo
o fascista do espirito,
aliás como a maior parte desta igreja,
que julga ter o dom da verdade e moral,
e no fundo atropelam os valores mais primarios e essenciais,
como a violação de crianças desamparadas e sós,
obrigando-as a terem sexo,
e de seguida,
cobardemente
refugiam-se nas suas burocracias sombrias,
para encobrir os feitos.
*
O problema da igreja neste momento
é que pessoas que se gostem,
se casem,
um contrato civil
que nem sequer tem que ver com essa instituição
milenar e riquissima.
O outro problema, é que pessoas com ideias diferentes, diga-se ideias religiosas... se casem.
É dificil a esta gente que prega a moral e os bons costumes
(ou os maus como diz saramago),
reconhecer liberdade ao outro e pensamento livre.
Em baixo seguem as perolas prometidas:
"Esperava que o Presidente usasse o veto político. Sabemos a fragilidade do veto político na nossa actual Constituição, mas ele, pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal"
*
"... se o fizesse, ganhava as eleições."
*
"Para mim o argumento principal não era o da eficácia política,
era um gesto dele como pessoa,
como PR que foi eleito pelos portugueses e pela maioria dos votos dos católicos portugueses, que se distanciasse pessoalmente"
*
«Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Ala sabe onde acabam»
*

sábado, fevereiro 13, 2010


Este ano faz, para além da republica, cem anos que morreu Lév Tolstoi.

Eu acabei de ler um livro genial:

"a última estação" de Jay Parini,

que é uma junção de diarios e textos

de quem privou com Tolstoi no seu ultimo ano de vida,

(filhos, mulher, secretario, editor, medico, peregrinos e amigos),

o seu dramatico ano,

em que no fim fugiu de todos e refugiou-se para morrer.

Não direi mais nada sobre,

porque só quero desabafar o agrado de tamanha experiencia,

e dizer que este senhor foi só inspiração para

Mahatma Ghandi seguir a sua caminhada.

Uma grande dimensão.

*

R.