sexta-feira, março 10, 2006

Houvesse um dia sonhos,
quisessem os desígnios fomentar o tempo
Repusessem as peças no tabuleiro,
simplesmente o tempo recuasse
Houvesse quem o substituísse.

Não quero perder a memória.
Perdi o cheiro e o tacto inigualável,
Farei tudo para a proteger.

Arrancou-se uma parte do futuro,
ideais que jamais realizarei,
Promessas horrorosamente cheias de amor,
vontade de morrer para não olhar

Quisesse a vela chegar ao fim,
o preenchimento do meu espírito
foi interrompido por um sopro.

Houvesse quem não acordasse.
Houvesse quem me amou tanto.
Reconheço eternamente a vida
Daria a flor da luz por aquele sorriso
Houvesse um tempo que dir-se-ia,
carregado de objectivos comuns,
quiseram os desígnios barrar o rio.

1 Comments:

At 5:13 da tarde, Anonymous Anónimo said...

mt bem ricardito também gostei muito deste poema! dá que pensar, é bue profundo e... pronto gostei muito!

beijinhos da patricia

 

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